Como fazer as pessoas se importarem com o que acontece na sua história?
Um guia com os 3 pilares que todo personagem deve ter.
Oi, more! Como vai?
Eu estou me recuperando de um dia caótico de bienal, mas antes disso, estive reestruturando minha história, algo que contarei com mais detalhes no sob duas luas, mas que me deu ideia do que falar por aqui.
É um assunto legal até para complementar a publicação passada, em que falei sobre a importância do enredo caminhar junto com o personagem para que uma história consiga conectar e chamar atenção dê leitore moderne.
Nela, reitero que para fazer isso, a gente precisa de um personagem consistente.
Só com ume protagonista bem desenvolvido, podemos trazer mais nuance para os pontos de enredo.
Então hoje eu vim trazer 3 pilares importantíssimos na construção de personagens. Vamos lá?
Personagens nos conectam com a história, mas o que nos conecta à ês personagens?
No livro Escrever Ficção, o autor Luiz Assis Brasil fala sobre a importância de dar humanidade para ês personagens, afinal, espelhar elus em pessoas reais é o que faz com que nós nos relacionemos com elus em nível pessoal.
Mas dizer simplesmente “dê humanidade ao seu personagem” é pouco prático e levanta uma pergunta: como fazer isso?
Vamos lá.
Existem vários elementos que um personagem precisa ter para que consigamos alcançar essa característica, entre elas: personalidade, senso de humor, ocupação, gostos, etc
Mas nem todo mundo vai gostar de um personagem sarcástico, ou vai se relacionar com uma policial ou se ver em uma colecionadora de copos.
Todas essas coisas são relacionáveis para algumas pessoas, não para todo mundo, e talvez você esteja pensando: “não existe algo que seja relacionável para todo mundo, isso é impossível."
Mas não é.
E a coisa que é universalmente relacionável se chama conflito interno.
Destrinchando o conflito interno
Todas as pessoas no mundo possuem o conflito interno, é por isso que não podemos esquecer de adicionar essa peça quando pensamos nês nosses personagens.
No dicionário, "conflito" é definido como uma oposição entre duas ou mais partes, uma divergência de ideais ou opiniões, ou um choque de interesses.
No conflito externo, isso se dá do embate entre o objetivo dê protagonista e os obstáculos que são colocados no meio do caminho.
Quando pensamos no conflito interno, então, pensamos em uma “luta” que ocorre dentro de uma pessoa.
São elementos que juntos provocam uma tensão tão grande que faz ê personagem entrar em uma luta interna.
E isso ocorre bem antes do conflito externo da sua história acontecer, é algo que ê personagem já carrega consigo.
Mas o que exatamente cria esse tipo de conflito? É possível destrinchá-lo para montar um conflito interno como lego?
Sim e é isso que vou fazer agora.
Os 3 pilares
Para ficar mais fácil de passar esses pilares, vamos inventar uma personagem para o exemplo:
Catarina é uma jogadora de tênis maravilhosa que sempre ganha os torneios que participa e seu objetivo é ganhar o Roland Garros. Porém, ela tem medo de ser criticada, de perder e não conseguir voltar.
Sua falsa crença é que ela precisa ser perfeita.
Percebe que não é todo mundo que vai se identificar com uma jogadora de tênis, mesmo que ela seja engraçada ou goste muito de mascar chiclete?
O que nos faz torcer por Catarina é entender que ela é possui dificuldades, algo que qualquer pessoa pode se identificar.
Então vamos revisar:
Objetivo: aquilo que a personagem quer e sabe que quer;
Medo: as inseguranças da personagem, algo que serve como um obstáculo interno;
Falsa crença: a mentira que ela acreditou ao longo do tempo.
A importância de misturar enredo e personagem
Ao longo da sua história, você deve construir tudo que acontece levando em consideração não só o conflito externo, mas também o conflito interno.
Pense nos pontos centrais da sua história com clareza e em como a confusão psicológica dê personagem vai interferir nas escolhas delu.
É isso que vai fazer esses episódios serem imersivos, porque sem que sue leitore saiba a luta interna que sue personagem está travando, o episódio poderia acontecer com qualquer outre personagem.
E aí a gente entra na questão da publicação passada de você estar abusando dos seus poderes de Deus e isso ficar evidente para quem lê.
Sua história não pode ser somente guiada por enredo, você precisa dê personagem para dar aquele vício gostoso nê leitore. Fazer elu pensar: “Nossa, eu tô gostando muito, vou continuar lendo.”
Ê leitore quer se sentir na pele dê personagem, como se estivesse vivendo aquilo.
No final das contas, é o seguinte:
Se ê leitore não entender porque os eventos externos importam para ê protagonista, não vai entender porque isso importa para elu.
E assim, as chances de largar o livro são altas.
Exercício colorido
Hoje eu quero que você faça o que eu fiz no exemplo da Catarina.
Crie (ou pegue ume personagem sue que já existe) e pense:
Qual o objetivo delu?
Qual o medo delu?
E responda:
Qual o conflito interno de sue personagem?
Se você gostou…
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Achei seu conteúdo muito interessante e me fez pensar!